FAQ Perguntas Frequentes

Somos uma escola que integra o currículo nacional a um currículo internacional oferecendo educação bilíngue inovadora.

O que é o bilinguismo?

O conceito de bilinguismo é complexo e pode envolver várias dimensões. É um fenômeno multidimensional em que são considerados vários níveis de análises: individual, interpessoal, intergrupal e social. Há teóricos que consideram importante analisar diferentes dimensões ao definir bilinguismo: competência relativa (relação entre as competências linguísticas das línguas); organização cognitiva (apresenta uma única representação cognitiva para duas línguas ou apresenta representações distintas para cada língua - pode variar dependendo do conceito; idade de aquisição; presença ou não de indivíduos falantes da outra língua no ambiente em questão; status das duas línguas envolvidas e identidade cultural.

O sujeito "faz" língua e usa duas ou mais línguas em práticas sociais para construção de sentido com outro interlocutor e para atender às demandas do contexto em que está inserido.

O que é Educação Bilíngue?

A educação bilíngue é a oferta de construção de conhecimento por meio de duas línguas em um contexto de excelência acadêmica; favorece a ampliação de habilidades para o século 21; humaniza o sujeito ao dar-lhe acesso a discursos diversos, a diferentes perspectivas e pontos de vista, à pluralidade de narrativas, cruzando fronteiras culturais e formando um cidadão com pensamento global, comprometido com a edificação de um mundo mais compassivo, justo e com equidade.

O que é ser bilíngue?

Um sujeito que usa duas ou mais línguas em práticas sociais para construção de sentido com outro interlocutor e para atender às demandas do contexto em que está inserido. O sujeito bilíngue não é a somatória de dois monolíngues, mas um sujeito que se constitui ao transitar entre suas línguas e culturas. 

Como diz António da Cunha Duarte Justo, "Ser bilíngue é ser-se processo, processo na mudança, não é ter duas línguas, mas viver em duas línguas, em dois mundos, navegar noutros espaços; é ter vistas mais rasgadas, outras perspectivas do mundo, é participação mais livre, conhecimentos dinâmicos; é viver amando, aceitando o outro como ele é aberto para comunicar, dar e receber.

Ser bilíngue não é ponto de chegada, mas uma jornada em que se aprende para o resto da vida.

O que é uma escola internacional?

As escolas internacionais são as vinculadas a outro país e seu respectivo currículo. Oferecem um ambiente multilíngue ao contratarem professores e gestores de diferentes países e receberem alunos de diferentes nacionalidades.

As escolas internacionais surgiram, inicialmente, a partir de comunidades de imigrantes e de expatriados que procuravam dar uma educação a seus filhos(as) que não falavam a língua do novo país. Com a mudança do fluxo de imigrantes e expatriados, estas escolas começaram a receber filhos(as) de famílias brasileiras e a oferecer língua portuguesa, história e geografia do Brasil.

Na maioria das vezes, o foco maior dos(as) alunos(as) destas escolas é estudar fora do Brasil, no entanto, elas também preparam para o ingresso nas universidades Brasileiras.

A escola seguirá o currículo brasileiro ou internacional?

Sendo uma escola brasileira com currículo internacional, a Great International School oferece aos(às) seus(suas) alunos(as) o melhor dos dois mundos. Integra o currículo nacional e internacional propiciando aos(às) alunos(as) a possibilidade de desenvolverem competências acadêmicas em português e inglês com práticas pedagógicas sensíveis ao contexto local e global que tem "uma proposta educativa transformadora, que prepare os alunos para a autonomia, o protagonismo e a autoria num cenário de mutações .Almeja-se uma escola em que os valores relativos à cultura da paz, à presença da arte, à expressão da criatividade e ao espaço da corporeidade estejam presentes no desenvolvimento curricular."(PPP)

"Ao explicitar sua concepção de educação, a GREAT articula as diretrizes da educação nacional com a realidade local e internacional, declara o compromisso da escola com famílias, alunos e educadores, definindo sua identidade junto à comunidade educacional piauiense ." (PPP)

Qual o tempo estimado para a formação de um indivíduo bilíngue?

A literatura da área e a experiência demonstram que para alcançar a proficiência acadêmica na língua adicional, que permita lidar com os desafios de um currículo academicamente rigoroso no nível da sua faixa etária, leva tempo. As pesquisas de Jim Cummins, pesquisador radicado no Canadá, apontam que leva aproximadamente 2 anos para se desenvolver as habilidades de comunicação interpessoal (BICS - Basic Interpersonal Communicative Skills e de 5 a 7 anos para desenvolver a proficiência na língua cognitiva e acadêmica (CALP - Cognitive Academic Language Proficiency).

As pesquisas de Virginia Collier e Wayne Thomas, pesquisadores radicados nos Estados Unidos, demonstram que leva de 7 a 10 anos para o desenvolvimento de CALP. Ser bilíngue não é ponto de chegada, mas uma jornada em que se aprende para o resto da vida.

Como é aprender uma língua adicional por imersão?

Nesta perspectiva, alunos(as) irão construir o conhecimento por meio das duas línguas e os(as) professores trabalharão com expectativas de aprendizagem dos diferentes componentes curriculares e, também de língua levando sempre em consideração os aspectos culturais e sócio-afetivos. É importante que os(as) alunos(as) estejam imersos em inglês para que possam desenvolver a língua e aprender o conteúdo da série.

Os(as) professores oferecem oportunidade e dão o suporte necessário para que cada um possa aprender e se desenvolver. Por meio de metodologias ativas, os(as) alunos(as) se tornam protagonistas no processo de aprendizagem de forma significativa, recebem feedback e redirecionam o seu processo de aprendizagem. O desenvolvimento da linguagem social e acadêmica é intencional nas duas línguas.

Os cinco "C"s (Comunicação (Communication), Culturas (Cultures), Conecções (Connections), Comparações (Comparisons), e Comunidades (Communities) enfatizam que a aprendizagem de uma língua extrapola as paredes da sala de aula. A meta é preparar os(as) estudantes para que possam usar as habilidades e competências mensuradas pelos parâmetros para trazer uma competência global para suas experiências de vida e futuras carreiras.

Quanto tempo as crianças são imersas em inglês?
  • Crianças de 2 e 3 anos estarão imersas na língua inglesa 70% do tempo de instrução.
  • A partir dos 4 anos até o final do Ensino Fundamental, estarão imersas na língua inglesa 50% do tempo de instrução.
  • No Ensino Médio, o tempo de imersão dependerá dos itinerários que os(as) alunos(as) escolherão, dentre os oferecidos pela escola.
Qual é a importância do afeto na aprendizagem da 2ª língua?

O afeto é a cola que liga, une as aprendizagens. Está presente na linguagem gestual, no tom, na voz, no ritmo, na possibilidade de conectar-se. O afeto deve manifestar-se pelo respeito, pela escuta, pelo acolhimento de necessidades, pela valorização da singularidade de cada um durante os processos aprendizagem, quando os(as) alunos estabelecem o vínculo afetivo com seus professores, com os objetos de estudo e com a própria língua.

Nelson Mandela diz que "se falamos com uma pessoa numa língua que ela entende, vai para sua cabeça. Mas, se falamos com a pessoa na sua língua, vai para seu coração." Na Great International School, o vínculo afetivo com todas as línguas faz parte do reconhecimento do outro e de si mesmo.

Quais os benefícios que a educação bilíngue oferece, comparada a um curso regular de inglês? Quais as vantagens da educação bilíngue?

A educação bilíngue é muito mais do que uma educação linguística. A GREAT oferece uma educação integral brasileira com perspectiva internacional, e além disso, propicia aos(às) alunos(as) o desenvolvimento da linguagem social e da linguagem acadêmica em duas línguas. Uma educação bilíngue oferece:

- Possibilidades de comunicação com mais pessoas em diferentes comunidades

- Letramento em duas línguas

- Diferentes experiências a partir das diferentes culturas - Interculturalidade - multiculturalidade

- Apreciação e respeito à diversidade

- Flexibilidade de pensamento, maior possibilidade de desenvolver a metacognição e metalinguagem

- Ampliação de repertório linguístico e cultural

- Mobilidade por diferentes textos, diferentes culturas e diferentes lugares

- Possibilidade de encontros com outras narrativas

Proporciona uma reflexão sobre o mundo e incentiva uma postura mais compassiva e humanizada, a de um eterno aprendiz; promove a construção de um cidadão consciente da interconectividade planetária e da ética nas suas ações.

Em termos da neurociência, Ellen Bialystok afirma que a experiência bilíngue reconfigura o sistema de atenção no cérebro. Muitas experiências são fontes de neuroplasticidade e o bilinguismo é uma delas - conduz a uma adaptação do sistema atencional do cérebro e de comportamento.

A educação bilíngue funciona bem para crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem? Crianças neuroatípicas conseguirão aprender nas duas línguas?

O bilinguismo não aumenta nem reduz as dificuldades de aprendizagem. Infelizmente, profissionais da saúde e famílias fazem escolhas a partir do senso comum numa perspectiva monolíngue. Pesquisadores como Fred Genesee e Tara Fortune explicitam que esta escolha precisa levar em consideração as condições escolares e o suporte necessário da família para que este aluno(a) possa se tornar bilíngue. As pesquisas mostram que estes alunos(as) não desempenham academicamente tão bem quanto os colegas sem dificuldades de aprendizagem. O desempenho, porém, é similar ao dos alunos com as mesmas necessidades em ambientes monolíngues. Sendo assim, não se deve dar conselhos genéricos sem olhar para cada situação individualmente.

Quando meu filho vai ser fluente?

Fluência na aprendizagem de línguas refere-se à habilidade de usar a língua oral ou escrita para se comunicar de forma eficaz. Requer conhecimento linguístico, porém, a produção não é necessariamente precisa, ou seja, poderá conter erros. Pode levar de 2 a 4 anos, depende do ritmo de cada aluno, do interesse na língua, do suporte da família e da capacidade de arriscar-se. Geralmente, torna-se fluente primeiro na linguagem social (BICS - Basic Interpersonal Communication Skills).

Qual a diferença entre ser fluente e proficiente?

O conceito do que é ser proficiente e como mensurar esta proficiência é bem complexo e controverso. A proficiência de uma língua é multidimensional e engloba questões linguísticas, cognitivas e sócio-culturais. Uma tentativa de se definir proficiência é a habilidade de usar uma língua de forma apropriada e com precisão na sua forma oral e escrita com diferentes propósitos em uma variedade de contextos e com uma variedade de interlocutores. Requer um repertório socio-cultural, acadêmico, linguístico e comunicacional, pensamento crítico, habilidades metacognitivas e metalinguísticas.

Qual a faixa etária seria mais recomendada para início de uma Educação Bilíngue?

Se for possível, há alguns benefícios de se colocar uma criança na educação bilíngue logo na Educação Infantil. A aquisição da língua se dá pelo lúdico e a tendência da criança desenvolver melhor pronúncia, mais tempo de imersão e de se estabelecer um vínculo afetivo com a língua. Porém, nunca é tarde demais para aprender uma nova língua.

Quando as crianças estarão alfabetizadas nas duas línguas? Como as crianças serão alfabetizadas nas duas línguas?

Em um contexto bilíngue não há duas alfabetizações, pois o processo de alfabetização é um só - ele é único. A criança alfabetizada numa determinada língua (Lx) não será alfabetizada novamente na outra língua (Lx). Se, ao ser alfabetizada, a criança já domina a fala e a escuta na Lx, as habilidades que ela adquire na alfabetização da Lx serão aplicadas em ambas as línguas simultaneamente, com ajustes da relação grafema (unidade de escrita) e fonema (unidade de som) para forma bocal da língua-alvo. É necessário conhecer o repertório linguístico.

Dos(as) alunos(as) para que se possa analisar as hipóteses nas duas línguas e fazer as intervenções necessárias para que os conhecimentos sejam transferidos e sistematizados.

No caso de estudantes que aprendem a L2, após já terem sido alfabetizados na língua materna (L1), enquanto aprendem a ouvir e a falar na L2, também serão capazes de ler e escrever, pois as habilidades adquiridas na alfabetização serão transferidas, gradativamente e com correlações, para a L2. Esse trabalho de transferência linguística amplia o repertório dos(as) alunos(as) e desenvolve a metalinguagem.

Não é, necessariamente, a série cursada que determina quando o aluno será capaz de ler e escrever na L2, e sim seu tempo de exposição às línguas. Considerando que alunos bilíngues estão expostos, por exemplo, a um repertório maior de informações e leituras, e que o uso de uma língua ocorre num contexto de imersão intercultural, tal exposição e apropriação de formas culturais e linguísticas diferentes contribuem para a transferência de aprendizagens em ambas as línguas.

"Alfabetizar letrando ou letrar alfabetizando?" Partimos do pressuposto de que alfabetização e letramento caminham lado a lado. O processo de alfabetização consiste em dominar o sistema de escrita alfabético no contexto das práticas sociais da língua escrita e participar da cultura escrita. A alfabetização refere-se à aquisição de habilidades de codificação e decodificação de signos, as correspondências com sons, compreensão de estruturas gramaticais e, fundamentalmente, na capacidade de interpretar, compreender e ressignificar o código linguístico. Letrar significa "desenvolver habilidades de uso da leitura e da escrita em contexto social e cultural" . O trabalho com alfabetização no Great International School é pautado pelo aporte teórico do construtivismo. Há atividades de reflexão sobre o sistema de escrita alfabético e as crianças são encorajadas a arriscar-se de acordo com suas hipóteses.

No caso da Great International School, as crianças no K5, idealmente, escreverão listas e outros gêneros a partir de suas hipóteses, estarão aptas para "leituras" de livros paradidáticos e participarão de leitura compartilhada com o(a) professor(a). Existe expectativa, portanto, de que estejam alfabéticas no 1º ano.

Como aprendem o conteúdo, se ainda não são fluentes?

Em programas de imersão o conhecimento é construído por meio de duas línguas. Mesmo que os(as) alunos(as) sejam bilíngues emergentes, quando as aulas são ministradas na língua adicional, os(as) professores(as) usam uma variedade de estratégias:

- Usam input compreensível (comprehensible input), ou seja, ajustam a linguagem para que possam ser entendidos mesmo quando os(as) alunos(as) não entendem todas as palavras e promoverem o output dos(as) alunos(as)

- Usam gestos e vários materiais concretos e diferentes mídias para ajudar na construção de conceitos

- Trabalham numa abordagem que encoraja os(as) alunos(as) a se engajarem com os conteúdos e com a linguagem que perpassa as diferentes propostas curriculares (counterbalanced approach)

- Usam metodologias ativas e individualizam o suporte necessário (scaffolding) para que cada aluno(a) possa participar do seu processo de aprendizagem e atingir as expectativas

- Criam um ambiente seguro em que os(as) alunos(as) não tem medo de errar e podem usar todo o seu repertório e compartilhar seus saberes

O Programa de Imersão significa utilizar a língua inglesa em todos os momentos? Quando é permitido o uso do português?

Pesquisas evidenciam que bilíngues e multilíngues não "desligam" as diferentes línguas que falam. Sendo assim, contam com seu repertório linguístico mesmo quando é esperado que usem apenas uma das línguas. Na verdade, o uso de estratégias interlinguísticas é de grande valia. Na Great International School valoriza-se todas as línguas faladas pela comunidade escolar e incentiva-se usar e praticar a língua de instrução em sala de aula.

Conceitos novos serão apresentados primeiro em português?

Os conceitos poderão ser apresentados tanto em inglês como em português. A escola priorizará a apresentação dos conceitos em uma ou em outra língua dependendo dos seus objetivos na construção do conhecimento. Os conceitos não são repetidos nas duas línguas. Serão apresentados em uma apenas numa língua e ampliados ou aprofundados na outra língua.

Qual o tipo de inglês se ensina numa escola bilíngue?

Inglês como língua franca. Alunos(as) desenvolvem a linguagem social (BICS), a linguagem do dia a dia sala de aula e a linguagem acadêmica (CALP) nas diferentes áreas do conhecimento.

Quais são os elementos culturais que serão trabalhados na Educação Bilíngue?

Segundo Machado (2002:24), o conceito de cultura pode ser relacionado aos seguintes pontos:

- a cultura determina o comportamento do homem e justifica suas realizações;

- o ser humano age de acordo com os seus padrões culturais, sendo seus instintos parcialmente anulados ao longo do processo evolutivo por que passa;

- a cultura é um meio de adaptação aos diferentes ambientes ecológicos, para tanto, ao invés de modificar o seu aparelho biológico, o homem altera o seu aparelho superorgânico;

- ao adquirir cultura, o homem passou a depender muito mais do aprendizado do que de atitudes geneticamente determinadas;

- a cultura determina o comportamento humano e a sua capacidade artística ou profissional;

- a cultura é um processo acumulativo, resultante de toda experiência histórica das gerações anteriores. Sendo assim, pode-se definir cultura como um conjunto de práticas, hábitos, leis, expressões artísticas e memórias de uma comunidade - tudo o que o homem faz, aprendeu com seus semelhantes por meio de um processo acumulativo.

Neste sentido, a língua também faz parte da cultura. Assim, membros de uma mesma comunidade que não partilham da mesma língua, não comungam de todos os aspectos culturais daquela comunidade, e há membros de uma mesma comunidade que partilham a mesma língua, mas que podem ser culturalmente diversos. A Educação Bilíngue potencializa o contato com pessoas de diversas culturas, envolvendo-se com narrativas e vivências distintas. A escola oferece ambiente repleto de estímulos culturais, transitando desde a literatura, a cultura popular, a gastronomia, a arte clássica e contemporânea, à música de raiz por meios multissemióticos, à filosofia, história, etc.

Os alunos são incentivados a examinar, questionar, pesquisar, encontrar pontos de confluência e divergência historicamente construídas, a valorizar as diferenças, apropriando-se de informações e estabelecendo associações cognitivas que facilitarão não só o aprendizado da língua em questão, como também os modos de fazer, de ver e sentir o mundo a partir de diferentes óticas e valores, de distintas comunidades e países, tendo a língua como meio de acesso. Assim, conhecer o outro, além de ampliar nossa perspectiva, nos permite questionar certezas. A escola se propõe a ser bilíngue e multicultural/pluricultural.

Quais são as atividades que, efetivamente, garantem a aquisição da cultura na língua inglesa?

A metodologia de ensino adotada faz uso de pedagogias ativas em que o aluno é conclamado a participar, a discutir e produzir conhecimento em diferentes linguagens e por meio de caminhos distintos. A convivência social tendo como meio de interlocução a língua a ser apropriada, a elaboração de projetos, a resolução de problemas, a vivência de games e TICs, a pesquisa e a produção de textos, quizes e a troca de experiências em trabalhos colaborativos são algumas das possibilidades didáticas de um processo de "ensinagem" que será prazeroso e desafiador. Além dessas, a possibilidade de assistir a vídeos e documentários, a integração online com alunos de outras escolas no Brasil e de outros países, a participação de eventos culturais na própria escola e em outros países, por videoconferência, trarão dinamismo à aquisição da língua como ferramenta para construção de diversos conhecimentos.

Como o aluno será avaliado em Língua Inglesa?

"Como parte do currículo, a avaliação revela a coerência do processo educativo, na medida em que adote procedimentos e instrumentos compatíveis com o discurso institucional. Diante dos pressupostos anunciados no PPP, a concepção da avaliação da GREAT é de caráter formativo, contribuindo para que o aluno se conheça e se reconheça na vida acadêmica preparando-se para a sequência de escolaridade e futuramente, para o exercício profissional, tornando-se capaz de autoavaliar-se, estabelecer metas para autoformação, de modo a enfrentar e superar desafios." (PPP)

Os instrumentos de avaliação são coerentes com o PPP da escola.

O nível de proficiência em inglês do(a) aluno(a) é levado em consideração quando avalia-se os conteúdos de componentes curriculares em inglês. Serão dados aos(às) alunos(as) múltiplas formas de demonstrar evidências de sua aprendizagem. As questões de ordem socioafetiva e de postura de estudante serão avaliadas de forma separada das questões acadêmicas.

Em língua inglesa, os alunos(as) serão avaliados na linguagem oral (escuta e fala) e na linguagem escrita (leitura e produção textual).

Ao entrar em uma turma, sem ter experiência na língua inglesa, como o aluno será acompanhado? Como faz quando entra

Acreditamos sempre no potencial da aprendizagem, na neuroplasticidade e em um mindset de crescimento (Dweck, Carol,2017) em que indivíduos cultivam suas qualidades e são capazes de se desenvolverem por meio da experiência e do esforço. Todo aluno pode aprender com esforço, resiliência, desenvolvendo habilidades e competências. A diferenciação acontece também nesses cenários da educação bilíngue e internacional. Temos a possibilidade de dar suporte ao desenvolvimento linguístico com o programa de EAL (English as an Additional Language - inglês como língua adicional) no modelo push-in (suporte durante as aulas) e/ou pull-out (reforço fora da aula).

Qual é a importância de ter uma dupla certificação para estudar no exterior?

Na verdade, não há necessidade de se ter uma dupla certificação para se estudar no exterior. Porém, a formação integral que se terá na Great International School e o desenvolvimento linguístico que se estabelecerá no percurso poderá ser de grande valia para a constituição da identidade do sujeito, ampliando suas perspectivas e potencializando suas contribuições onde quer que deseje continuar seus estudos.

Como os pais podem ajudar em casa? E se os pais não falam inglês? Quais os recursos que temos para ajudar?

Christine Revuz: "Uma criança precisa ser falada intensamente para que fale bem".

É importante que a família fale na(s) língua(s) com conotação que se fala(m) em casa. Se possível, expor as crianças e jovens ao inglês em diferentes contextos e se possível com diversos sotaques. Propiciar exposição à língua por meio de livros, revistas, música, programas, softwares, arte, filmes, séries, jogos, etc. Abrir o espaço de aprender com seus(uas) filhos (as). Pais podem ser pontes facilitadoras, dar conforto e confiança aos filhos. Não é hora de correção, mas de exploração. A correção e o feedback ficam a cargo dos(as) docentes.

E se a gente trocasse o inglês pela física/química? Quais condições eu possa dar como facilitadoras? Quais os incentivos? Se a família não fala inglês podem pedir pra criança ou adolescente que lhe ensinem algo (uma música ou jogo, quando pequenos). E aprender junto, por que não? Se não sabe a língua use a tecnologia para te ajudar: ebooks, aplicativos.

O mais importante é que a criança ou o adolescente tenha um vínculo afetivo com a língua e queira sempre aprender mais.

A Great International School é uma escola forte?

A Great International School tem um currículo articulado com a legislação nacional e às exigências internacionais, apoiando-se em programas reconhecidos na comunidade educacional.

Seus profissionais estão preparados não só para selecionar conteúdos necessários à formação acadêmica, mas também para o desenvolvimento de competências e habilidades exigidas pela educação contemporânea no mundo todo.
A escola forte do passado era aquela que primava pelo volume de conteúdos tratados em aulas e materiais didáticos, tendo como expectativa que o aluno dominasse o maior número possível de conceitos e informações. Era escola da extensão e quantidade de conteúdos. A garantia desse acervo corre para além dos muros da escola: está nos livros, apostilas e internet.
Atualmente, as tendências internacionais, a BNCC e a educação bilíngue apontam para outra escola “forte” e para um professor que deixe o enciclopedismo no lugar de referência e exerça a docência para a educação da contemporaneidade, formando pessoas autônomas, comprometidas, solidárias, com a capacidade de auto-organização e de planejamento, capazes de fazer escolhas que definam seu projeto de vida e atuação no mundo.
Entretanto, considerando as situações probatórias para ingresso em universidades brasileiras que , em alguns casos, ainda tomam o volume de conteúdos apropriados como fator classificatório, a Great International School propiciará em todos os momentos do desenvolvimento curricular os espaços de estudos, orientados para essa exigência. 
É preciso salientar que com o advento do Novo Ensino Médio há a perspectiva próxima de alterações no desenho tanto do ENEM quanto dos vestibulares, situação para a qual aos educadores da Great International School estão atentos tanto no currículo nacional, quanto internacional. Além disso, a Great International School mantém-se em sintonia com as tendências anunciadas no Brasil e no exterior por meio da interlocução com universidades e consultorias especializadas.
Por acreditar que a escola deve promover a excelência a Great International School trabalha com os conceitos de aluno e de estudante para identificar-se como escola forte contemporânea.
Enquanto a escola forte tradicional privilegiava o aluno, a escola forte contemporânea considera o aluno como o sujeito que se desenvolve como estudante, aquele que trabalha e se responsabiliza por aprender com a mediação do professor.

Como se dará a lição de casa?

Tratando-se de uma escola em período integral, valorizando a produção do aluno e entendendo as tarefas como parte do “ofício de estudante” da “postura de estudante”, a Great International School propõe:

1-  Realização de orientação de estudos na escola em horários determinados para realização de tarefas individuais e em grupo.
2-  Atribuição de estudos individuais domiciliares para  desenvolvimento da autonomia e preparação para as etapas mais exigentes de escolaridade. 
3-Desenvolvimento de projetos individuais para compor o portfólio individual, a partir dos projetos lançados pelo Fieldwork Education e/ou Service Learning (partilha das aprendizagens).

O propósito das atividades de estudo relaciona-se não somente à revisão de conceitos e temas trabalhados do ponto de vista conceitual, factual, mas relaciona-se ao desenvolvimento de competências procedimentais como organização, planejamento e autoria, diretamente ligadas ao esforço individual e compromisso com a construção do conhecimento.
Haverá sempre o cuidado dos educadores com o equilíbrio na atribuição das tarefas, mas entende-se que o trabalho do aluno é frequentar a escola. E o trabalho do estudante é estudar para aprender. Esse esforço depende de ambos papéis e os resultados incidirão sobre seu respectivo projeto de vida. É preciso lembrar que escola “forte” não é aquela que despeja conteúdo, isso os livros, as mídias e internet podem fazer. Escola “forte” é aquela que capacita o estudante para aprender a aprender e enfrentar os desafios da vida, inclusive a fase episódica de ENEM e vestibulares. Escola “forte” promove o desenvolvimento de resiliência pata atuação em situações desafiadoras. E isso a escola não faz sozinha, faz com quem deseja e se esforça para aprender: o estudante. 

O aluno que estuda numa escola de elite corre o risco de ficar alienado numa bolha de proteção social?

Os fundamentos pedagógicos da Great International School  estão “em sintonia com a educação contemporânea para formar cidadãos locais e globais e  alinham-se a outros documentos nacionais e internacionais que colocam a proposta pedagógica da escola no contexto da educação contemporânea para formar cidadãos locais e globais.”(PPP, p8)

Preocupada com a formação do aluno para o respeito à diversidade e a vivência de experiências do mundo real, a escola não se furta, por exemplo, ao acolhimento de alunos com necessidades especiais, dentro do que a lei determina, entendendo que o diverso educa , não constrange, e que a cidadania repousa no compromisso com a igualdade e equidade. A Great International School declara o respeito a adesão com as posturas  inclusivas da legislação e sua proposta pedagógica enfatiza três aspectos da Declaração Mundial sobre Educação para Todos (JOMTIEN, 1990): A educação para todos é o fundamento da ética, da corresponsabilidade entre todos os setores da vida social; as estratégias  de ação para a  educação básica devem estar  para além da sala de aula, considerando o entorno social como espaço  educativo e a participação dos diversos atores sociais como relevantes, incluindo as diversidades e as diferenças. Os conteúdos da educação (conhecimentos, valores, atitudes e competências) não são passíveis somente da transmissão, mas envolvem experiências, interações e vivências numa relação de qualidade entre educadores e estudantes.
Nesse contexto, a proposta pedagógica da Great International School incorpora, ainda, os princípios do Relatório Jacques Delors (Educação: Um Tesouro a Descobrir) para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI – que , valoriza e integra as distintas dimensões do humano (sentimentos, corporeidade e a visão transcendente da vida).
Ao contribuir para o desenvolvimento integral da pessoa – espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade, a Educação deve preparar todos os estudantes para pensar com autonomia, formular juízos de valor e agir segundo os próprios princípios diante do mundo e da vida. (PPP,p 9)
A complexidade e fragmentação do cenário contemporâneo (Morin, 2002) exigem compreensão das diversas dimensões do humano  para que a construção de um mundo novo seja possível. Nessa direção, a Great International School toma como inspiração os conceitos declarados nas Metas do Milênio da ONU, para que  os alunos construam posturas que façam a diferença na perspectiva  local e global, assumindo a cidadania planetária. 
Finalmente, a proposta pedagógica incorpora a Agenda de 2030 da ONU, tratando dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável em temas transversais, presentes desde a Educação Infantil, declarando o compromisso institucional com a educação integral e a cidadania planetária.

A proposta educativa da Great International School é transformadora, prepara os alunos para a autonomia, o protagonismo e a autoria num  cenário de mutações. Almeja-se uma escola em que os valores relativos à  cultura da paz, à presença  da arte, à expressão da criatividade e ao espaço da corporeidade estejam presentes no desenvolvimento curricular.
Para materializar este ideário, a Great International School desenvolverá projetos que integrarão o currículo, o desenvolvimento socioemocional dos alunos e a perspectiva da ação cidadã. São hipóteses de projetos:
Alinhar /conjugar as possibilidades concretas , lembrando que o propósito não é de assistencialismo, mas de participação comunitária, portanto, não basta doar. É preciso agir, construir o senso de realidade. São hipóteses de projetos:
  • Parceria com asilos e promover visitas frequentes para recreação dos idosos, trabalho com artes, movimento, música, contação de histórias, teatro, transcrição das histórias contadas pelos idosos e publicação das histórias em diferentes mídias.
  • Parceria com abrigos de crianças e, promover visitas frequentes para recreação, trabalho com artes, movimento, música, contação de histórias, teatro, publicação das histórias em diferentes mídias, registro das brincadeiras e jogos trocados entre as crianças.
  • Envolvimento em campanhas periódicas realizadas pela prefeitura municipal.
  • Atribuição de bolsas de estudo.
  • Oferta de curso de alfabetização e Ensino Fundamental– Anos Iniciais para adultos da região e/ou funcionários das residências vizinhas.
  • Assumir a manutenção de uma praça com a participação dos alunos. (cartazes, regras, promoção de eventos com convidados de entidades).
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